Cafonérrimo, extremamente autoexplicativo e força uma sublimação mítica do personagem do Tom Cruise, mas a cena do submarino vale demais a pena. Quando não estão falando é ótimo.

Quase dois filmes em um, mais da metade sendo a relação familiar no micro como parte do macro, e na segunda parte (que gosto mais) trabalha na chave do simbólico reforçando o discurso do filme. Apesar de um pouco longo consegue estabelecer as relações entre os personagens de forma bem clara e densa. As atrizes sustentam o filme, quase como se na ficção elas fizessem o que na realidade está sendo colocando em cheque no Irã.
Zurlini tem uma frontalidade em lidar com o drama de uma maneira muito discreta e elegante. A estética é usada sem ser o ponto de partida para construção do melodrama, mas é o fim e o reflexo como um dado inerente à falta de perspectiva do mundo. É evidente desde a primeira sequência como o sofrimento e a improbabilidade do destino é algo que os personagens e o espectador irão lidar. Por exemplo os planos assimétricos, ou planos que usam…