Assisti no cinema quando lançou. Todo aquele frenesi cor-de-rosa, a catarse coletiva, os gritos abafados de mulheres reconhecendo sua própria solidão disfarçada de empoderamento. Na época, me deixei levar pelo riso, pelas lágrimas, pela Margot Robbie com aquele olhar de boneca que começa a perceber a tragédia de ter sido moldada para agradar. Era uma fantasia cheia de cores vibrantes e frases de efeito, e eu fui engolida com gosto. Porque o que parece uma sátira pop sobre bonecas e…
