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Watched on Friday June 6, 2025.

Watched on Thursday June 5, 2025.

Watched on Saturday May 3, 2025.

Watched on Thursday April 24, 2025.

E o futuro? "Meu futuro já foi" 💔

"Quem não tem dinheiro conta história" ❤️

Um pecado esse filme não ser melhor divulgado.

Esse é o Brasil que eu gosto!!!!!!!

Tanta coisa pra falar dessa maravilha, mas só digo mais que Rita Lee e Bowie na mesma trilha é de foder, Casagrande e Vladimir em participações icônicas, amei a citação a Fassbinder e a adição da influência de John Waters e Almodóvar dos primórdios ao jeito Boca do Lixo de se fazer cinema e fiquei até emocionado com a vitrola do cafofo deles que é igual a que herdei dos meus avós.

Por onde será que anda Thora Birch? Um beijo pra você, Thora Birch.

Doce lembrança de ver novinho na Sessão da Tarde morrendo pela Renée Zelwegger sensualizando e a Liv Tyler de minissaia xadrez e botas de combate, mas na real minha garota ideal era como a personagem da Robin Tunney.

Engraçado pensar como houve um momento na metade dos anos 90 em que parece que a juventude ou bruscamente da geração X pra geração Y. "Empire Records" lembra mais os filmes adolescentes de 10 anos antes, como os do John Hughes, do que "American Pie" que é de apenas 3 anos depois. Parece que esse último e "Pânico" enterraram, com muito deboche e através do sexo e da violência, a inocência dos filmes coming of age (não cito os filmes do Larry Clark e do Gus Van Sant porque eram underground), "10 Coisas que Odeio em Você" foi uma excessão.

Engraçado que, mesmo não sendo minha geração, prefiro os antigos, tipo esse aqui e "Reality Bites", "Boys" (ambos com a Winona), "Singles", "The Thing Called Love", "Before Sunset", ainda que dois dos meus favoritos daquele período sejam "Heathers" e "Garota, Interrompida" (os 2 também com Winona, que surpresa), que são bem ácidos. Acho que no fim das contas amo mesmo os que têm eco de "Apanhador no Campo de Centeio", talvez a obra que melhor definiu o gênero na literatura e extravasando pro cinema, e/ou "A Redoma de Vidro".

Acho que estou empacado na era grunge...

A sessão de despedida do anexo do Espaço Augusta que acabou não sendo despedida 🙏

Exibição bem na época em que começou a ser desvendado o genocídio bolsonarista contra os Yanomami, situação que foi praticamente ESQUECIDA nos últimos dois anos tanto Brasil quanto no exterior.

Poderia ter sido mais uma obra-prima do cinema nacional, não fosse ter ficado capenga na segunda metade, quando as consequências dos acontecimentos da primeira se desenrolam. Sendo uma história de estrutura clássica, temos a heroína, o conflito, mas quem são os verdadeiros vilões? Será que este "sujeito oculto" é um ponto forte ou fraco do filme?

A princípio, tendo a achar que o tema do tráfico com suas armas e drogas tomando conta das entranhas do país acaba mal desenvolvido quando o máximo que alcançamos é simplesmente culpar os traficantes do morro e uma dúzia de "maçãs podres" na polícia, sem jamais problematizar a instituição como tal.

Nos primeiros minutos, temi que o filme fosse uma daquelas obras que se apoia demais na performance de uma lenda da atuação, deixando a narrativa em segundo plano, mas não é o que acontece - a história é boa e os coadjuvantes de encaixam perfeitamente e dão o e necessário à atuação inesquecível da Fernandona. Achei fantástico como a questão da solidão na velhice é o ponto central junto com a decadência urbana gerada pelo crime vindo da profunda desigualdade social. Acredito que todos nós sabemos o quanto é desesperador não ser ESCUTADO, pois já fomos crianças e seremos velhos, assim como também já fomos culpados desta displicência, especialmente com os mais velhos quando somos muito jovens. Essa negligência e falta de escuta, somada a más condições materiais e apoio do Estado, leva crianças e velhos ao desamparo de Marcinho e Nina. É sintomático então que ambos criem um laço profundo entre si (o que lembra ligeiramente a conexão entre Dora e Josué em "Central do Brasil") e que Nina desenvolva uma amizade tão sincera logo com um jornalista que se interessa, para além de seus vídeos que podem gerar uma "matéria de capa", na história ordinária (no sentido de corriqueira, não extraordinária) de uma senhora comum com dores que peram tanto condições sociais quanto de gênero. Como aprendemos com os documentários de Eduardo Coutinho, nas palavras dele próprio: "a necessidade de ser ouvido é a mais profunda necessidade humana. Ser ouvido é ser legitimado”.

No pior dos casos, o abandono ao idoso - que pode existir mesmo quando a família se faz fisicamente presente, mas não exerce a escuta - leva à vulnerabilidade frente às fake news e o consequente extremismo político que culminaram, por exemplo, no 8 de janeiro. Este ponto, portanto, ficou muito bem resolvido no arco de Nina (ainda que não vá por esse caminho específico). O mesmo não se pode dizer do garoto Marcinho que, a despeito da ótima atuação do ator, não teve seu arco e motivações bem explorados. Também Bibiana, que revelou o ótimo potencial da Lynn da Quebrada na atuação, carece de um pouco mais de profundidade. Não se trata de mais tempo de tela, mas de certas pequenas decisões a respeito dos diálogos.

Não gosto quando filmes buscam demasiadamente ser um tratado sociológico, mas abordar temas sociais e políticos vem com uma grande responsabilidade não apenas ética, mas narrativa e estética. A falta de um panorama maior que ao menos arrisque a indicar as causas dessa realidade caótica e violenta do Brasil contemporâneo (que o filme tão bem contextualiza historicamente nas breves palavras de Nina descrevendo como era o bairro quando ela ali chegou décadas atrás), especificamente do Rio de Janeiro, retira um pouco do potencial de um filme muito bem dirigido, lindamente fotografado e inteligentemente encenado.

A reunião de condomínio, no entanto, é uma excelente alegoria do pensamento fascista que, em meio à insegurança, medo e consequente raiva que acometem a classe média brasileira/carioca, acaba olhando para baixo e apontando o dedo para outras vítimas - no caso, o garoto "drogado e marginal" - em vez de inclinar a cabeça para cima e enxergar o topo da pirâmide. Pois, por óbvio, as pessoas que formam essa classe lá de cima nunca estão nas nossas ruas, ônibus, padarias, praças e condomínios - são apenas vampiros, de quem só ouvimos falar e vemos representados na tv e nos cinemas.

Com todos os méritos e limitações de "Vitória", o mais incrível é a dificuldade de entendermos, ao vermos Fernanda Montenegro em cena, que suas personagens não existem realmente. Em vez de transitar da comédia ao drama, ela simplesmente abrange ambos de maneira profunda, conferindo uma tridimensionalidade que raramente alguém é capaz de transmitir no cinema. Suas personagens não têm explicação; têm existência.

Watched on Sunday April 6, 2025.

Watched on Friday March 21, 2025.

Watched on Thursday March 13, 2025.

Watched on Wednesday February 12, 2025.

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Watched on Monday February 10, 2025.

Watched on Wednesday February 5, 2025.

Watched on Tuesday February 4, 2025.

Watched on Wednesday January 22, 2025.

This review may contain spoilers.

Que obra bem filmada...

Há dois elementos em Twin Peaks que refletem a obra de Lynch: o obscuro da maldade humana - presente em seus filmes neonoir - e a confiança na bondade humana, presente neste filme. Lynch, apesar de retratar o grotesco, o desespero, o cruel, sempre acreditou no que o ser humano tem de melhor.

A atuação de Harry Dean Stanton em UMA CENA é ASSOMBROSA. Fantástico também como o ado e as motivações dos personagens vão sendo desvendados lentamente com informações que recebemos a conta gotas.

Os planos abertos dão um realismo e verossimilhança incríveis ao filme tanto nos planos de paisagens quanto naqueles em que vemos à distância o personagem conversando com pessoas que acabou de conhecer. Soa familiar especialmente para quem cresceu no interior.

Watched on Saturday January 18, 2025.

Watched on Friday January 17, 2025.

This review may contain spoilers.

Colocar uma preciosidade dessas direto no streaming, Warner?!?!?! Pqp que filme! Que final! Parece que o Clint não desperdiça um só plano no filme inteiro, a maioria é o básico, com algumas pontuações imagéticas aqui e ali (ele vendando os olhos da esposa, a placa "In God We Trust", a estátua da Justiça com a balança ao vento...a cena final com os barulhos da natureza ao fundo!

A noção de quem, estruturalmente, é herói e vilão é totalmente embaralhada ao longo da história, remetendo aos filmes de John Ford que prenunciaram a virada dos faroestes nos anos 60 quando ganharam complexidade e influenciaram as obras mais tardias do Clint como diretor. Personagens que parecem planos se mostram tridimensionais. O de Nicholas Hoult, enquanto "mocinho", enfrenta vários "vilões" que desconhecem mesmo sua posição de antagonistas, visto não ter conhecimento da culpabilidade do protagonista da história. Simultaneamente vemos a ambiciosa e arrivista promotora de Toni Collette paulatinamente se deixar guiar pela busca da verdade como elemento de Justiça, enquanto o verdadeiro culpado a a racionalizar, renegando essa associação. A questão da justiça e da imparcialidade de cada um (especialmente dos membros do juri) mostra o lado sombrio do sistema de jurados, tornando o filme uma espécie de "12 Homens e uma Sentença" a contrapelo.

Agora, o mais incrível é como cada um dos vários coadjuvantes representa uma espécie de personagem-tipo ao mesmo tempo em que parece altamente complexo. Um dos que mais me fascinou foi o homem que serviu como testemunha ocular do crime. Me fez pensar nos idosos que se fanatizaram nos últimos anos através da internet, levando sua agressividade até mesmo para as ruas, assim expondo sua solidão e abandono por parte de familiares e sociedade em geral. O personagem se sente grato por estar sendo ouvido e hipoteticamente sendo útil à sociedade. No entanto, em apenas uma fala vemos que ele não está seguro de seu testemunho e caminha em direção a seus últimos anos de vida com a dúvida e a culpa a serem suas principais companhias.

Justiça e verdade caminham sempre juntas? É um modo bonito de se enxergar o mundo, mas esse filme nos faz duvidar de nossas crenças mais caras.

Watched on Sunday November 3, 2024.

O filme tem suas limitações, mas nada me tira da cabeça que o fato de estar agradando mais às mulheres tem a ver com a incrível limitação da maior parte dos homens - de qualquer idade - em desvincular erotismo feminino e idade fértil.

Para além disso, pode ser frustrante pra uma parcela dos espectadores descobrir que não se trata exatamente de um thriller erótico como tá sendo vendido pelo marketing, e sim muito mais uma história focada na construção psicológica da protagonista.

Vi um maluco na internet explicando sobre o adestramento de cães, em que o dono fica com ciúmes do vínculo entre adestrador e animal, para então o processo ser finalizado com o adestrador ando os comandos para o dono e saindo de cena. Graças ao final interessante, serve como uma boa metáfora para esse filme kkkkk mas como a psicologia humana é mais complexa que a canina e embaralhada pela cultura e questões morais, "Babygirl" me fez pensar desde o início o quanto muitas vezes o poder em uma relação de dominador e submisso está com o segundo e o plot twist confirmou isso. Também me fez pensar no que um professor contou sobre um casal de amigos psicanalistas junguianos que mantinha um espaço seguro para suas fantasias - no caso, a dela com o AQUAMAN KKKKK - porque sabiam que uma relação de longo prazo necessita disso.

Uma das questões principais que o filme me suscitou foi, então, que sem a sublimação que representam as fantasias e jogos sexuais, a chance de uma pessoa cair no abismo de uma relação sexual destrutiva, tóxica e até eticamente condenável é muito maior: a repressão sexual funciona como em uma tragédia grega, onde as ações da personagem para fugir de seus maiores temores são exatamente as que a levarão direto a eles. A outra foi sobre como é complexa uma relação sexual em que o jogo de poder é embaralhado por conter tipos cruzados de dinâmicas: neste caso, o desequilíbrio de forças pende para ela no fator hierárquico profissional e etário, mas para ele na questão de gênero.

Watched on Monday January 13, 2025.

Watched on Thursday January 9, 2025.

Watched on Sunday January 12, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Sunday December 22, 2024.

Watched on Friday December 20, 2024.

Watched on Saturday January 4, 2025.

Watched on Thursday January 2, 2025.

Watched on Sunday December 29, 2024.

Watched on Monday December 16, 2024.

Watched on Sunday December 15, 2024.

Watched on Wednesday December 11, 2024.

Watched on Tuesday December 10, 2024.

Watched on Monday December 9, 2024.

Watched on Sunday December 8, 2024.

Nelson Rodrigues, seu velho safado...

E pensar que o Brasil já foi ainda pior...

Lembrei porque a Lídia Brondi foi uma das primeiras crushs da minha vida.

Quer dizer então que o Tarcísio Meira nem sempre foi canastrão?

Uma das melhores cenas finais do cinema brasileiro.

Sdds já, Neyla Torraca.

Watched on Wednesday December 4, 2024.

Primeiro lançamento que me deu medo de verdade em anos! Que direção, que montagem, os longos planos-sequência colocam a gente no ambiente de forma que nos faz pensar como o 3D é dispensável pra quem sabe realmente filmar. Naomi Scott melhor scream queen recente, nasceu pra isso, aliás a caracterização remeteu demais a Lady Gaga. Um raro caso de sequência melhor que o original (que já era bom), uma história sobre trauma, fama, culpa, adicção, raiva, solidão, exploração, abuso parental, autodesprezo, depressão, luto, relação com o corpo, DOR emocional e FÍSICA...

Um verdadeiro drama, como o são os melhores filmes de terror. Skye Riley parece viver um estranhamento profundo. Aquele estranhamento que Lukács diagnostica no "homem" moderno e que é a base do romance literário como expressão artística máxima da modernidade e que foi tão bem transportado para as artes visuais e o cinema com o expressionismo alemão. Skye se sente uma observadora impotente em relação ao mundo, a sua carreira, às pessoas a seu redor, a seu corpo, mente, enfim, a si mesma... Temos a impressão de que esse quadro sempre ocorreu e a maldição é uma alegoria que veio para esticar esse desconforto a um extremo de um superego "feroz e obsceno", para usar as palavras de Lacan.

A escolha de fazer uma protagonista difícil de se simpatizar, ao contrário da personagem do primeiro, foi muito acertada, porque nossa empatia, a despeito de seus erros e defeitos, vai crescendo em meio a sua impotência perante a própria vida e aos eventos aterrorizantes pelos quais a e às lembranças e traumas do ado. Quem eventualmente assista este sem ter visto o primeiro - o que é plenamente possível - pode, até certo ponto da narrativa, ficar dividido entre o que é transtorno mental e o que é a maldição, o sobrenatural, e essa oposição pode, alternativamente, ser vista como a segunda como metáfora da primeira. O desdobramento da história em acenos a diversos subgêneros diferentes do terror, inclusive na dualidade exposta acima, possivelmente foi inspirado em "Mártires" (o original de 2008), um dos filmes mais assustadores deste século.

Achei incrível como, ao contrário da maioria dos filmes do gênero nestes tempos, os jump scares são totalmente imprevisíveis! São diversos, um específico me fez gritar, nunca faço isso, quase matei meu cão de susto. Parker Finn nos envolve em longos diálogos ou cenas em que nada parece estar acontecendo pra nos jogar uma visão aterrorizante na cara quando menos esperamos! Faz isso também se aproveitando da câmera objetiva focada nas expressões da personagem e alternando com sua visão subjetiva quando estamos completamente desarmados. Um deslumbre.

Só não é um 10 porque infelizmente o final escolhido não foi a melhor opção, certeza que haviam outros melhores na mesa.

Watched on Tuesday November 26, 2024.

Watched on Monday November 25, 2024.

Watched on Wednesday November 27, 2024.

Watched on Wednesday November 27, 2024.

Watched on Monday November 25, 2024.

Watched on Sunday November 24, 2024.

Watched on Thursday November 21, 2024.

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